• Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido
• Isaac Herzog, presidente de Israel
• Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
• Pedro Sánchez, presidente de governo da Espanha
• Emmanuel Macron, presidente da França

Os compromissos constam na previsão das agendas de Lula para esta sexta-feira (1ª) e sábado (2), divulgada pela assessoria do presidente, que, antes de desembarcar em Dubai, passou pela Arábia Saudita e Catar.

Os encontros com Pedro Sánchez, Von der Leyen, Macron e Herzog confirmam a expectativa do Ministério das Relações Exteriores, que informou que o presidente poderia tratar, durante a passagem pelos Emirados Árabes, da guerra entre Israel e o Hamas e o acordo entre Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e União Europeia (UE).

Lula encerra na próxima quinta-feira (7) o mandato rotativo à frente do Mercosul e deseja anunciar o desfecho positivo das negociações para alterar trechos do acordo comercial anunciado em 2019, mas que ainda não entrou em vigor porque precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países dos dois blocos.

Havia uma possibilidade de Lula se encontrar com o Papa Francisco, porém o pontífice cancelou a ida a Dubai por recomendação médica.

Lula também tem a previsão de se reunir com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali. O encontro ocorrerá em um momento de tensão na fronteira norte do Brasil, em razão de movimentos da Venezuela, cujo governo de Nicolás Maduro é apoiado por Lula.

Maduro convocou para domingo (3) um referendo no qual os venezuelanos serão perguntados se apoiam a criação de uma nova província chamada "Guayana Esequiba".

Trata-se de em um território de 160 mil km², conhecido como Essequibo e rico em reservas de petróleo, é administrado pela Guiana. Os dois países disputam Essequibo desde 1966.

O Ministério da Defesa do Brasil já informou intensificou as ações de defesa na fronteira do norte.

Antes de embarcar para Dubai, Lula concedeu entrevista em Doha, no Catar, na qual afirmou que verá na COP 28 se os países mais ricos querem, de fato, investir para preservar florestas e auxiliar no combate às mudanças climáticas.

"Daqui nós vamos pra COP, sabe, discutir a preservação da floresta amazônica. E ver se os países ricos estão dispostos efetivamente a fazer os investimentos nos países que têm as florestas, manter as florestas em pé e o povo almoçando e jantando todo dia, porque, debaixo de cada copa de árvore, mora um cidadão brasileiro", disse.

Lula frisou que o Brasil vai propor a criação de um "fundo permanente" para preservação ambiental. A intenção não é somente evitar o desmatamento, mas também patrocinar ações de reflorestamento.

O presidente participará nesta sexta de reunião de chefes de Estado e de governo e do lançamento de um plano de transformação ecológica. Lula também oferecerá um jantar ao presidente dos Emirados Árabes, xeique Mohamed bin Zayed Al Nahyan, com o título "Amazônia: um experiência imersiva".

Confira os principais compromissos previstos na agenda de Lula durante a COP 28:

Sexta-feira (1º)

• Reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak;
• Sessão de abertura da Presidência da COP 28;
• Reunião com o presidente de Israel, Isaac Herzog;
• Primeira sessão do segmento de alto nível para chefes de Estado e de Governo;
• Reunião com secretário-geral da ONU, António Guterres;
• Reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen;
• Evento sobre resiliência à seca;
• Reunião com o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez;
• Lançamento do Plano de Transformação Ecológica;
• Visita ao pavilhão do Brasil na COP-28;
• Reunião com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Al;
• Jantar "Amazônia: um experiência imersiva", oferecido por Lula e Janja ao presidente dos Emirados Árabes, xeique Mohamed bin Zayed Al Nahyan.

Sábado (2)