O psiquiatra suíço Carl G. Jung deu a esta construção um nome técnico: a persona. Em sua obra seminal de 1921, “Tipos Psicológicos”, ele a descreveu como “uma espécie de máscara... desenhada para fazer uma impressão definida sobre os outros, e para esconder a verdadeira natureza do indivíduo”. Jung, observando a sociedade europeia de sua época, percebeu que esta máscara não era uma mentira, mas um artefato de negociação com a realidade.