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As obras dessas bandas e artistas que marcam nossa juventude acabam virando mais do que só música, né? São tipo testemunhas silenciosas (talvez "silenciosas" não seja bem a palavra, rs) da nossa vida. A gente ouve "aquele" disco pela primeira vez num certo momento e tal música (ou mesmo o álbum todo) gruda na gente, vira um emblema daquele tempo.

A vida segue seu caminho, a gente cresce, muda de cidade, passa por perrengues, vive amores, choros. E a banda continua lá. As músicas viram trilha sonora pro divórcio, pras novas paixões, pros momentos de incerteza, pras vitórias.

Essa relação é muito forte. Músicas acabam se misturando com nossa própria história, com nossas diferentes versões que nasceram e morreram ao longo do tempo. Ancoragem afetiva? rs

Só conhecia uma música da Wilco, que é a Impossible Germany. Nem lembro quem me mostrou. Nossa, faz muito tempo... Talvez dizer que conheço seja muito. Se ouvi três vezes foi muito. Simpatizei bem na ocasião, mas mesmo esse sentimento é uma memória longínqua. Muito bom ler seu texto, Liv. Bacana conhecer as trilhas sonoras das vidas alheias. Dá uma profundidade extra ao existir. Um abraço e obrigado por compartilhar! =)

May 26
at
11:01 PM

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