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    Manifesto propõe medidas para garantir segurança alimentar diante das mudanças climáticas

    À CNN Rádio, Clayton Campagnolla, coordenador do Instituto Fome Zero, responsável pela iniciativa, detalhou plano que será apresentado na COP28

    Jack Wassiliauskas/EyeEm/Getty Images

    Amanda Garciada CNN

    Um manifesto do Instituto Fome Zero vai propor na COP28 medidas para garantir a segurança alimentar e nutricional em meio aos impactos das mudanças climáticas.

    À CNN Rádio, o coordenador de Clima e Alimento da organização Clayton Campagnolla detalhou o que a proposta sugere.

    Entre os principais pontos, está a agroecologia, que é uma prática agrícola que facilita a diversificação da produção, oferecendo variedades saudáveis de forma local, diminuindo as perdas pós-colheita.

    “Trabalhamos no Instituto Fome Zero para fortalecer a agroecologia, colocar a questão na pauta, que é a melhor opção para produtores”, disse.

    Segundo Clayton, a agroecologia faz com que a produção se adapte aos eventos climáticos, mas que ela depende de “conjunto de políticas que tem de ser estabelecido.”

    Entre essas políticas, está a necessidade de produção local de alimentos aliada a iniciativas do governo federal, “que tem que apoiar.”

    “Prefeitos também precisam de mecanismos para conectar produtores locais com consumidores locais, além de trabalhar com tecnologias adequadas”, completou.

    O coordenador do Instituto lembrou que o Brasil tem presenciado “grandes eventos climáticos com cada vez mais frequência”, a exemplo de ciclones, ondas de calor e chuvas excessivas.

    “Tudo isso afeta a produção de alimentos no curto prazo, e os mais afetados são os vulneráveis”, disse.

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    Por esse motivo, “temos de ter uma agricultura adaptável e resiliente, que suporte os eventos climáticos adversos.”

    Clayton Campagnolla ainda afirmou que espera que o assunto seja tratado com seriedade na COP28, e que o mundo “caminhe nessa direção”.

    *Com produção de Isabel Campos