Olá!
Frio baixando e a gente quer o quê? Ficar quentinho no aconchego seja como for. Uma forma bem boa de se sentir confortável é se cobrir com o magnífico cobertor do saudosismo. Sim, o só quem viveu sabe é muito presente nesta newsletter que também serve como um registro histórico para quando o mundo for apenas habitado por inteligência artificial, a meia dúzia de humanos sobreviventes vai poder ler em algum lugar que um dia fomos felizes e despreocupados.
Rolou uma thread no twitter semanas atrás que as pessoas citavam desenhos da infância que só elas se lembravam. Pois bem, cada mergulho era um lágrima que caía ao lembrar da época que a única coisa que passava pela cabeça era fazer a tarefa da escola. É um conforto instantâneo só de olhar as imagens.
E como uma coisa leva à outra, lembrei de um texto antigo que escrevi no Medium. Veja um trecho do texto “O monstro nosso de cada dia” de 2019 e falava sobre o seriado japonês Changeman.
“Memória afetiva é um negócio louco. Em um instante me transportei a um passado feliz e descomplicado.
(…)
A cada episódio a historinha era a mesma. E no ponto alto quando o grupo se depara com um monstro alienígena gigante que parece invencível, eles chamam o mega robô que se constrói com as partes de um modo de transporte. Assim derrotam o monstro. E segue para o próximo.
E pensando bem não é assim a vida? Todos os dias temos um "monstro" pra derrotar. Ele surge enorme na nossa frente nos chamando pra luta.
Quem dera aparecesse um robô gigante pra salvar a gente.”
É… há inúmeros motivos que memórias de tempos mais tranquilos tem poder sobre a gente. Posso sentir o mesmo com Barrados no Baile - seriado teen que passava na Globo nos anos 90. Dá pra ver hoje no Pluto TV. Quando descobri que tava passando ajoelhei na hora e agradeci aos deuses, pois a magia acontece e o conforto vem na hora.
Nem toda mãe, mas…
O momento TV Fama dessa edição fica por conta de Drew Barrymore que ao proferir a frase “Não tenho o privilégio de ter minha mãe morta” deixou todo mundo de cabelo em pé como assim das ideias. E ela não é a única. Jenette McCurdy ficou famosa como co-star de iCarly escreveu um livro contando os abusos que sofreu da própria mãe. Li “Estou feliz que minha mãe morreu” e também fiquei como assim das ideias.
📺 Vale compartilhar
Produzida e protagonizada por Tom Holland, a série é inspirada no caso Billy Milligan (se não conhece evite pesquisar pra não estragar a experiência). O suspense psicológico se passa em Manhattan no verão de 1979, quando um jovem é preso por um crime chocante, e uma investigadora improvável deve solucionar o mistério por trás dele.
O ritmo é lento, daqueles que não tem pressa em desenrolar a história, o que não atrapalha em nada. Gostei muito. Já saíram 3 episódios. Os novos saem toda sexta.
✨ 25 anos de Sex and the City
A que série moldou meu caráter e o de muita gente completou bodas, então é hora de ler minha contribuição a esse universo maravilhoso: 50 fatos que você provavelmente não sabia sobre Sex and the City.
🎧 We care a lot
E pra encerrar a sessão bons tempos, vamos de trilha sonora. Vou deixar você com uma que fez parte da minha adolescência - o bom e velho Faith No More.
Chegou bastante gente nova por esses dias, seja bem-vindo, fique à vontade, só não repare a bagunça. Às vezes meu fluxo de pensamento é caótico, escrevo essa newsletter como blog, taco um monte de coisa, sorry, meu jeitinho!
Fique bem e até a próxima! Se quiser comentar, vem! Ou me escreva no katiadelavequia@gmail.com. Também estou no Twitter como katiadel.
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